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Técnica

Até a década de 1920 o salto de esqui não tinha um estilo determinado.

A técnica Kongsberger, que recebeu esse nome por ter sido criada na cidade norueguesa de Kongsberg, consistia em curvar a parte superior do tronco até a altura do quadril e manter os braços estendidos e os esquis paralelos. A distância média dos saltos feitos nessa posição subiu de 45m para mais de 100m.

Em 1970 o alemão Jochen Danneberg introduziu uma nova forma de descer a pista até a decolagem. No lugar de manter os braços estendidos à frente do corpo, Danneberg posicionou os braços para trás, e com isso aumentou sua eficiência aerodinâmica.

Em 1985 o Estilo V, no qual os esquis, durante o voo, não ficavam paralelos, e sim formando um ângulo, como na letra V. A técnica surgiu por acidente, quando Boklov errou a decolagem e, mesmo assim, fez o melhor salto de sua vida. O sueco, então, aprimorou a nova técnica até vencer a Copa do Mundo de 1989.

Toni Nieminen, conquistou aos 16 anos de idade o ouro na pista longa individual e por equipes e o bronze na pista normal dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1992, quando a técnica ainda começava a se popularizar e seu domínio representava uma enorme vantagem (de fato, todos os medalhistas da edição usaram o Estilo V). Mesmo punida pelos juízes nos primeiros anos de uso, a distância maior compensava a perda de pontos e a técnica passou a ser a mais utilizada, sendo assim até os dias atuais.